segunda-feira, 3 de maio de 2010

O técnico de escolaridade média no setor produtivo: seu novo lugar e suas competências

ANTÔNIO TOMASI
JOÃO BOSCO LAUDARES

RESUMO: Os convênios recentes estabelecidos entre os Centros de Formação Profissional e as grandes indústrias empregadoras de profissionais técnicos, de nível médio, parecem indicar uma realocação desses profissionais na estrutura de produção. A posição intermediária, entre os operários e os engenheiros ou entre o “chão de fabrica” e o “escritório de projeto”, típica da gestão taylorista, tende ao desaparecimento na gestão horizontalizada dos novos modelos organizacionais. A proximidade desses profissionais com os engenheiros passa a demandar deles um nível mais elevado de qualificação, como atesta o aumento da demanda dos setores produtivos industriais de tecnólogos, profissionais de nível superior. Recorre-se à sociologia do trabalho e às noções construídas por ela, de qualificação, de competência e de saber, como forma de se identificar as tendências de mobilidade profissional dos técnicos e dos tecnólogos no interior de grandes empresas industriais.
Palavras-chave: Técnico. Tecnólogo. Qualificação.

THE SECONDARY SCHOOL TECHNICIAN IN THE PRODUCTIVE SECTOR:
HIS NEW PLACE AND COMPETENCES
ABSTRACT: The recent agreements between the Professional Training Centers (at high-school levels) and large industries suggest a new position is given to these professionals in the production structure. Their intermediate position between workers and engineers or between
“the factory floor” and the “planning department”, typical of taylorism, tends to disappear from the horizontal management of the new organizational models. This leads them to need higher levels of qualification, closer to those of engineers, which is proved by the increasing demand of technologists, professionals of superior level, in the productive sector. Drawing on Sociology of Work and its notions of qualification, competence and knowledge, we seek to identify the tendencies of professional mobility of both technicians and technologists in large industries.
Key words: Technician. Technologist. Qualification.

Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 85, p. 1237-
Disponível em http://www.cedes.unicamp.br

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Parati - Rio de Janeiro

A primeira aula ninguém esquece. A experiência de jovens Formadores do PROGEST



1 José George Melgaço Souza – george.melgaco@gmail.com
2 Josilaine Mendes Gomes – gomes.jmz@gmail.com
3 Jane Eyre R. M. Ferreira – janeeyre@engetower.com.br
4 Antônio P. N. Tomasi – tomasi@uai.com.br
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)
Avenida Amazonas, nº: 7675, Bairro Nova Gameleira
30510-000 – Belo Horizonte – Minas Gerais

Resumo: Jovens alunos de cursos de Engenharia do CEFET-MG entram pela primeira vez em sala de aula como “professores”, ou melhor, como Formadores de trabalhadores da Construção Civil inscritos nos cursos de capacitação de mão de obra oferecidos pelo grupo de pesquisa Programa de Estudos e em Engenharia, Sociedade e Tecnologia – PROGEST. Um Grupo Focal, com sete Formadores, revelou as dimensões da inexperiência e da timidez dos jovens em sala de aula frente as situações inesperadas, mas também suas expectativas e descobertas. Sem que percebam, pelo menos num primeiro momento, enquanto eles formam os trabalhadores eles são também formados. Resta-nos então perguntar: em que as experiências vividas como Formadores por esses jovens futuros engenheiros contribuirão para a sua formação profissional?


Palavras-chave: Formadores, Experiência, Formação de profissional, Primeira aula.

CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA - COBENGE. Para ver mais http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2010/artigos/756.pdf